O EREMITA

Negra madrugada.

Morte solitária.

O fim da vida no início da via.

Silêncio...

Medo...

Dias sem luz.

Inconsciência,

insanidade,

desespero.

O mel,

o fel.

O Pulo,

a queda,

a agonia,

A Escuridão...

Fora da ermida, dentro da prisão.

O corpo pende...

“Perdão..."

(Para o meu pai falecido em 2004.)

Rosa Sousa
Enviado por Rosa Sousa em 07/01/2011
Reeditado em 16/09/2016
Código do texto: T2715782
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