Bordados da alma

Ele sequer falou de flores
nem sentiu as suaves manhãs
não foi fiel com seus amores
nem sentiu o aroma das maçãs

Insensato levou a vida
escudado pelo vil metal
julgava-se poderoso escriba
um ser humano excepcional

O senhor do tempo prenunciou
Catastrófica amargura final
Enlouquecido e triste  ficou
Nefasta aventura, quase fatal...

Não se rendeu porém ao fracasso
Pois tinha bordado na alma
Tênue fonte de luz, frágil espaço
que ora lhe conforta e acalma.


Este texto faz parte do Exercício Criativo - Bordados da Alma
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