O BEIJO DA DOR

Qué café?

Voce gosta da cor desta tinta?

Que tal a matiz daquela sem tampa?

Depois recolher as armas de guerra

Em que o despojo são palavras que ferem

Onde vultos dardejam segredos

Atrás de um céu em neblina

Em que a noite é criança traquina

Emoldurando nas horas uma sina

Onde o amor em altar e batina

Bebe os doces sonhos de outrora

Em um rio borbulhando lagrimas

e véus em pudor

desaguando em coleantes suspiros

poemas longos da tímida menina

que rabisca no verso das chamas

um pássaro esquálido que ama

e se contorce sem forças, sonoro

debatendo-se em vão nesta cela

não fugiu dos transeuntes afoitos

não voou das mãos tensas com olhos

no calçadão jaz confeito em dor

pois as vezes o bonde do amor

não tem freios e alma suficientes

nas curvas sinuosas de um ventre

e pechincha a dor pra presente:

Vire-se!!!

Nesta chuva de lãminas...

Sejam muito bem vindos em :D

poesiasegirassois.blogspot.com

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Davi Cartes Alves
Enviado por Davi Cartes Alves em 07/10/2010
Reeditado em 07/10/2010
Código do texto: T2542837
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