Tristes fatos cotidianos...

Há horas em que a tristeza

parece nos levar embora...

Dias em que morremos em vida

confrontando a violência cotidiana...

Vida jovens ceifadas

em tragédias apavorantes...

Nem dá para crer em tanta violência

Tanto crime absurdo, tanta inclemencia...

Meninos desovados em fraldas de morro o abandono invade mentes, a infância pede socorro...

Mas no centro comercial, nucleo da cidade

Também vemos ódio e perversidade...

Atos desvairados ceifam vidas e sonhos

a sirêne das ambulâncias anunciam fatos medonhos...

A droga espalhada invade mentes e matam a alma

Em horas que ficamos sem ação...ainda se pede calma!...

Os crimes cada vez mais hediondos e fatais

sentimos a tristeza e fragilidade dos mortais...

Indagando aos céus as razões de tanta tortura

De tantas jovens almas buscando a sepultura...

Resta em nossa fé uma esperança

Que possamos salvar a beleza e amor da criança...

Vítimas, também da violência nossa de cada dia!

Amanha será outro dia...Amanhã, uma nova melodia...

Que tenha fim a tristeza, que tenha fim a violência....