Alma minha, oh alma minha, que já não sei

se ainda me pertences ou se a deixei

nas calçadas tortuosas da saudade.


Volta pra mim e me fala por favor

se ainda és minha ou se daquele amor

que outrora chamaste de liberdade.


Mas que sei  te traz aprisionada

nas celas do ciúme emparedadas,

guarnecidas pelos olhos da insegurança.


Foge então, alma minha, da possessividade

das garras deste que não tem piedade,

vem, oh alma pura e volta a ser criança!