POR QUE PRECISO TANTO DE TI, QUE NEM SEQUER CONHECI?

Estou perdida aqui.

Ando a tresloucar.

Suas promessas se perderam de mim.

E também de ti.

Não pude olhar teu olhar.

Não pude tua voz escutar.

Não pude tua boca beijar,

e nem teu corpo abraçar.

Sinto-me como um aborto.

Um aborto de sonhos e esperanças.

Gravidez não vingada

por tua alma desalmada.

Arrebatastes de mim,

sem piedade nem dó,

a tua palavra doce,

que embalava-me na ausência do sono.

Perdão se me falta a rima.

Mas no momento, não sou VISLA.

Sou só uma menina, - triste -

que perdeu o colo onde nunca sentou.

E que chora, soluça,

Por que não sabe nem mesmo se tu existes!

E se de fato existes, não entende por que partistes!

E que dor maldita é essa

que fica aqui, grudada,

que insiste, persiste?

Responde, por favor, responde!

Por que preciso tanto de ti,

que nem sequer conheci?

Isabel Damasceno
Enviado por Isabel Damasceno em 25/05/2009
Reeditado em 08/06/2011
Código do texto: T1614533
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