POR QUE PRECISO TANTO DE TI, QUE NEM SEQUER CONHECI?
Estou perdida aqui.
Ando a tresloucar.
Suas promessas se perderam de mim.
E também de ti.
Não pude olhar teu olhar.
Não pude tua voz escutar.
Não pude tua boca beijar,
e nem teu corpo abraçar.
Sinto-me como um aborto.
Um aborto de sonhos e esperanças.
Gravidez não vingada
por tua alma desalmada.
Arrebatastes de mim,
sem piedade nem dó,
a tua palavra doce,
que embalava-me na ausência do sono.
Perdão se me falta a rima.
Mas no momento, não sou VISLA.
Sou só uma menina, - triste -
que perdeu o colo onde nunca sentou.
E que chora, soluça,
Por que não sabe nem mesmo se tu existes!
E se de fato existes, não entende por que partistes!
E que dor maldita é essa
que fica aqui, grudada,
que insiste, persiste?
Responde, por favor, responde!
Por que preciso tanto de ti,
que nem sequer conheci?