A Velha TV de tubo
Na sala antiga, repleta de história,
Uma velha TV de tubo, esquecida,
Guarda as memórias do passado, com glória,
Aqui, a nostalgia é sempre bem-vinda.
Seu corpo imponente, de madeira escura,
Atrai olhares de curiosidade,
É uma relíquia, uma joia pura,
Trazendo consigo a pura verdade.
Quantas vezes, diante desse brilho frio,
Nos reunimos em frente à tela quadrada,
Numa época em que o mundo era vazio,
E as horas passavam sem dar nada.
Dos programas infantis aos jornais,
Era ali que experimentávamos o prazer,
Em rir, chorar, sonhar, nos emocionar mais,
A velha TV de tubo nos ensinava a viver.
E mesmo envolta em um mar de estática,
A imagem borrada, o som meio falho,
Ela nos transportava para uma era mágica,
Onde a tecnologia não era o nosso atalho.
Num tempo em que a família se reunia,
A cada dia, para assistir ao programa favorito,
E entre a pipoca e o refrigerante, garantia,
Que cada momento era único e bendito.
Hoje, a modernidade chegou de vez,
As telas finas e os sons tão perfeitos,
Mas aqui, na sala antiga, o que se fez,
Foi guardar a velha TV de tubo como um efeito.
Ela nos recorda tempos de felicidade,
De inocência, de amor e de união,
E mesmo que tenha se tornado relíquia,
É o elo que mantém viva a tradição.
Assim, a velha TV de tubo é testemunha,
De um tempo que não volta mais,
Mas que em nossos corações, é lembrança,
E jamais será esquecido, jamais.
Mesmo com a modernidade a avançar,
A velha TV de tubo permanece,
Na sala antiga, envolta em história a contar,
E nas memórias do passado se enriquece.