A Velha TV de tubo

Na sala antiga, repleta de história,

Uma velha TV de tubo, esquecida,

Guarda as memórias do passado, com glória,

Aqui, a nostalgia é sempre bem-vinda.

Seu corpo imponente, de madeira escura,

Atrai olhares de curiosidade,

É uma relíquia, uma joia pura,

Trazendo consigo a pura verdade.

Quantas vezes, diante desse brilho frio,

Nos reunimos em frente à tela quadrada,

Numa época em que o mundo era vazio,

E as horas passavam sem dar nada.

Dos programas infantis aos jornais,

Era ali que experimentávamos o prazer,

Em rir, chorar, sonhar, nos emocionar mais,

A velha TV de tubo nos ensinava a viver.

E mesmo envolta em um mar de estática,

A imagem borrada, o som meio falho,

Ela nos transportava para uma era mágica,

Onde a tecnologia não era o nosso atalho.

Num tempo em que a família se reunia,

A cada dia, para assistir ao programa favorito,

E entre a pipoca e o refrigerante, garantia,

Que cada momento era único e bendito.

Hoje, a modernidade chegou de vez,

As telas finas e os sons tão perfeitos,

Mas aqui, na sala antiga, o que se fez,

Foi guardar a velha TV de tubo como um efeito.

Ela nos recorda tempos de felicidade,

De inocência, de amor e de união,

E mesmo que tenha se tornado relíquia,

É o elo que mantém viva a tradição.

Assim, a velha TV de tubo é testemunha,

De um tempo que não volta mais,

Mas que em nossos corações, é lembrança,

E jamais será esquecido, jamais.

Mesmo com a modernidade a avançar,

A velha TV de tubo permanece,

Na sala antiga, envolta em história a contar,

E nas memórias do passado se enriquece.

JOSÉ MÁRIO POETA CADEIRANTE
Enviado por JOSÉ MÁRIO POETA CADEIRANTE em 18/08/2023
Código do texto: T7864602
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