SILÊNCIO

Quando não houver mais inspiração do poeta e o silencio se tornar suplicio, sentirei saudade.

Quando nao houver quem declame os versos esquecidos nas gavetas cheia de coisas, sentirei saudade

Quando não houver quem ria das minhas piadas sem graça em dias turvos, sentirei saudade.

Quando não houver quem ofereça um café recém passado no coador de tecido enegrecido, sentirei saudade.

Quando não não houver mais com quem jogar conversa fora em manhãs comuns, sentirei saudade.

Quando não houver mais quem acredite em minhas apostas, dessa vez não apenas sentirei saudades, mas lutarei com as poucas armas  até que eu encontre a gloria e dedique o mérito a sua memória. Pois em vida, eras firmes ao dizer "eu acredito"