Abismo da alma

Derrama em teu leito
Lágrimas...
De imemoráveis
Tempos em que
Cultivava as mais
Coloridas flores
Em teu jardim...
Mas, tal como...
A sequidão do inverno
As pétalas caíram...
As borboletas, do teu jardim se afastaram...
E hoje, como flor a ressequir em terra erma
Tornou-se apenas consciência
De que coisas eternas
É a mais branda de ilusão da alma.

Eliezer Roberto Teodoro
Limeira, 12 de maio de 2018.
Eliezer Teodoro
Enviado por Eliezer Teodoro em 12/05/2018
Reeditado em 23/06/2018
Código do texto: T6334604
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