Saudade
Ah essa saudade danada que arrebata,
É como um forte sopro dentro da alma
Que insufla, que arrebenta, quase mata,
Tirando toda minha paz, o sono, a calma.
Os olhos fecham e então me transporto,
A um mundo onde habitam as lembranças
Mas sutilmente e feliz, dele, eu aborto,
Para checar em mim todas as esperanças!
Então do peito sai todo o ar que invadia,
E como mágica transforma-se em brisa,
Pois se ali ficasse, o coração explodiria,
Mas meu ser agora, suavemente ele alisa.
Grande demais o amor que por você sinto,
Não se esgota, não diminui, não se apaga,
Envelhece como um delicioso vinho tinto,
Entorpece como a mão que seduz e afaga!
Vamos convivendo eu, sentimento e poesia,
Para aliviar o que aqui dentro só cresce...
Essa saudade, o amor ou a minha nostalgia,
E regar o caminho que entre nós floresce.
Claudia Schiavone – 22/01/18
Ah essa saudade danada que arrebata,
É como um forte sopro dentro da alma
Que insufla, que arrebenta, quase mata,
Tirando toda minha paz, o sono, a calma.
Os olhos fecham e então me transporto,
A um mundo onde habitam as lembranças
Mas sutilmente e feliz, dele, eu aborto,
Para checar em mim todas as esperanças!
Então do peito sai todo o ar que invadia,
E como mágica transforma-se em brisa,
Pois se ali ficasse, o coração explodiria,
Mas meu ser agora, suavemente ele alisa.
Grande demais o amor que por você sinto,
Não se esgota, não diminui, não se apaga,
Envelhece como um delicioso vinho tinto,
Entorpece como a mão que seduz e afaga!
Vamos convivendo eu, sentimento e poesia,
Para aliviar o que aqui dentro só cresce...
Essa saudade, o amor ou a minha nostalgia,
E regar o caminho que entre nós floresce.
Claudia Schiavone – 22/01/18