Aquele amigo, que não é mais tão amigo.
Saudade dos amigos
Que prometeram ficar,
Saudade dos perdidos
Dos sonhos que deixei voar.
Saudades das portas
Que deixei fechar,
Saudade da amizade
Espalhada pelo ar.
Talvez eu não fosse uma boa amiga,
Ou eles não me achavam ser.
Talvez sua amizade
Não puder merecer.
Te dedico-te este poema
Para que sempre a lembrar tem,
Dos sorrisos que demos
E que viagem além.
Não gosto de dizer adeus
Direi um até logo,
Te encontro por ai
Não vou ficar olhando o relógio.
Que Deus te encha de graça
E que saiba valorizar
Uma árvore de amigos
Pode-se a raiz arrancar.
Talvez ache drama
Ou um lamento,
Valeu a pena
Cada momento.
E hora de ir
Te abro a porta
Fecho a esperança
Que hoje não nos toca.
Pra quem teve aquele amigo, que hoje não é mais tão amigo assim.