Menina de Trança

Não podemos fugir da saudade

que fica em nossa alegre lembrança,

brincávamos sem ódio e maldade...

tenho saudade da menina de trança...

Muito linda a cabolinha, vinha comigo brincar

fingia que era cigana, para ler a minha mão

perto estava o alegre vira-lata! ...meu belo cão...

nas manhãs ensolaradas em que o sol estava a brilhar...

passamos horas brincando na terra, na sombra, no chão

vinham outros meninos e meninas, éramos como irmão...

a solidariedade das brincadeiras infantís não distinguem diferenças

a briga era devido a boneca ou bolita, pequenas desavenças...

Logo todas as briguinhas eram esquecidas

procurávamos a Vovó Grande...ela repudiava a palmatória

sentavámos nos chão, esperançosas, alegres e embevecidas

Aguardando a bondosa Mamãe contar a todos uma nova estória...

Manoel Vitorio
Enviado por Manoel Vitorio em 23/06/2007
Reeditado em 23/06/2007
Código do texto: T537550