O banzo de um panda.

Fofinho feito um panda mas não come bambu nem é selvagem.

De orelhas bem atentas sempre me acalenta com a melhor abordagem.

Seu riso fácil me ensina a guiar a vida com o mais leve dos pincéis

Em boas conversas lembra a sua menina a exercer com sinceridade meus papéis.

Seu olhar apertado e sempre atento

Analisa por meus gestos os meus pensamentos

Seu bom humor e alma de menino

Aliviam-me o coração de qualquer desatino.

A saudade que aperta e nada melhora

Deseja seu abraço de urso e de longa demora

Nessas horas queria tanto ter meu próprio jatinho

Só para poder te encher hoje do meu enorme carinho!

E no meio dessa distância física que aperta o coração e cega os motivos racionais

Lembro da sua torcida por meus sonhos e realizações pessoais

Adormeço a menina impaciente por abraços papinianos para não a aturdir

E espero ansiosa pelo dia desse banzo se esvair.

Angela MT Melo
Enviado por Angela MT Melo em 09/08/2015
Código do texto: T5340840
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