EM CADA LÁGRIMA
Em cada canto da casa,
O seu cheiro, a saudade,
Que teima, queima feito brasa,
A alma, sem asas perde a capacidade,
De ser, de reagir, de quebrar a rotina,
Sair das ruínas, ganhar esquinas,
Encarar a vida de frente.
A alma, sem a sua metade,
Não encontra o compasso, o traço da tangente,
Chora a ausência, desesperadamente,
Em cada lágrima que cai,
Um pouco de mim, se esvai...
Um pouco de mim, se fragmenta,
Perde o viço, a estrutura,
A lucidez, não se sustenta,
E lentamente cede lugar à estranha loucura.
- - - - - - - - - - - -
PRANTO
Te procuro em cada canto
da minha casa vazia,
só encontro nostalgia,
um escuro e negro manto,
que sufoca, asfixia...
Eu que era livre... e quanto!
Não sei mais o que fazer,
impossível te esquecer,
pois te vejo a cada instante,
minha amada, minha amante,
aquela que era a razão
de toda a minha emoção.
Meu pensamento te chama,
a alma logo se inflama,
ganha força, ganha vida,
mas vendo a realidade,
a cruel, dura verdade...
cai ao chão, desfalecida.
(HLuna)
Em cada canto da casa,
O seu cheiro, a saudade,
Que teima, queima feito brasa,
A alma, sem asas perde a capacidade,
De ser, de reagir, de quebrar a rotina,
Sair das ruínas, ganhar esquinas,
Encarar a vida de frente.
A alma, sem a sua metade,
Não encontra o compasso, o traço da tangente,
Chora a ausência, desesperadamente,
Em cada lágrima que cai,
Um pouco de mim, se esvai...
Um pouco de mim, se fragmenta,
Perde o viço, a estrutura,
A lucidez, não se sustenta,
E lentamente cede lugar à estranha loucura.
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PRANTO
Te procuro em cada canto
da minha casa vazia,
só encontro nostalgia,
um escuro e negro manto,
que sufoca, asfixia...
Eu que era livre... e quanto!
Não sei mais o que fazer,
impossível te esquecer,
pois te vejo a cada instante,
minha amada, minha amante,
aquela que era a razão
de toda a minha emoção.
Meu pensamento te chama,
a alma logo se inflama,
ganha força, ganha vida,
mas vendo a realidade,
a cruel, dura verdade...
cai ao chão, desfalecida.
(HLuna)