AMOR BANDIDO
Entre pinhos, vinhos e flores,
Você esteja talvez,
Sorrindo, exibindo sua nudez,
Atraindo olhares devoradores.
E eu aqui, um mísero solitário,
No escuro impuro do meu quarto,
Espírito caído, sem itinerário,
Um desfigurado, fragmentado retrato.
E eu aqui, um barco a naufragar,
No mar bravio da sensória paixão,
Cismando, esperando você voltar,
Para alimentar minha ilusão.
Entre a nuança, a dança e o lume,
Talvez, você esteja,
A rodopiar, exalar o seu perfume,
Incandescer, se oferecer de bandeja.
E eu aqui, sem vergonha, sem juízo,
Com o desejo tenso, enlouquecido,
Dizendo para o ego, ah! como eu preciso,
Desse amor vadio, desse amor bandido.
- - - - - - - - - - - -
Não tenho vergonha,eu digo o que sinto,
barco sou à deriva mo mar da paixão,
contemplo teu corpo, mármore de Corinto.
sonho que esvoaça,deixa só a ilusão.
(HLuna)
Entre pinhos, vinhos e flores,
Você esteja talvez,
Sorrindo, exibindo sua nudez,
Atraindo olhares devoradores.
E eu aqui, um mísero solitário,
No escuro impuro do meu quarto,
Espírito caído, sem itinerário,
Um desfigurado, fragmentado retrato.
E eu aqui, um barco a naufragar,
No mar bravio da sensória paixão,
Cismando, esperando você voltar,
Para alimentar minha ilusão.
Entre a nuança, a dança e o lume,
Talvez, você esteja,
A rodopiar, exalar o seu perfume,
Incandescer, se oferecer de bandeja.
E eu aqui, sem vergonha, sem juízo,
Com o desejo tenso, enlouquecido,
Dizendo para o ego, ah! como eu preciso,
Desse amor vadio, desse amor bandido.
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Não tenho vergonha,eu digo o que sinto,
barco sou à deriva mo mar da paixão,
contemplo teu corpo, mármore de Corinto.
sonho que esvoaça,deixa só a ilusão.
(HLuna)