Uma declamação de muito orgulho e amor telúrico / Estes versos eu dedico a todos aqueles que amam / A nossa eterna “Aripoca!”
 


Bateu uma saudade da minha terrinha querida,
Moras em meu coração, faz parte da minha vida.

Nossa Pátria Amada, berço de nossa gente;

Ah! Meu Aripuanã, amor por ti todos sentem.

Uma viagem gostosa em meus pensamentos.
Passeio por tuas ruas, sinto-te até no vento...
São das brincadeiras o que mais eu sinto falta:
Banho no rio, peteca, e pião. Eita!  Menino peralta.

Aquela pescaria lá na ponta da nossa ilha...
Passeio naquela canoa, roubada e sem a quilha.
Nos domingos de verão, atravessava o rio a nado.
Brincadeiras na praia e aquele peixe assado.

Escola Francisco Sá, eu tinha só cinco aninhos.
Nosso pré-escolar e o ABC com a professorinha.
Toda manhã, eu tinha que acordar bem cedo...
Éramos crianças felizes! Alegres e sem medo.

Ah! Minha terra, são muitas recordações...
Todas eternizadas dentro dos nossos corações.
Estarás para sempre, cravada em meu peito;
Tenho por ti gratidão, amor e muito respeito.

Nossa Terra do Tucumã – Nossos  Rios e Cachoeiras.
Terra de  Maria, João e também do Zé Ferreira.
Nosso encontro das águas,  maravilha a céu-aberto,
Todos ficam admirados e sentem logo um doce afeto.

Espero que teus governantes, saibam de ti cuidar...
E deste povo guerreiro! Que só sabe te amar.
Esta é apenas uma letra, deste teu filho querido,
Trago-te na lembrança, jamais serás esquecida.

Estou distante, mas de ti sempre vou lembrar.
Mesmo depois que me for... Lá do céu irei te amar.
Deus proteja nossa cidade, seu povo, fauna e flora,
Sejas abençoada! Em cada resplandecer da aurora.