Poeta morto.

Estás diante de um poeta morto,

De obra triste, pobre e inacabada.

Que Trilhava seu caminho,

Sobre sol, chuva zoeira, poeira e espinhos,

Na ânsia de encontrar

A tão sonhada e sublime estrada.

Este corpo,frio, pálido,inerte,

De nada agora adianta.

Já não mais discute,discorda,

Ouve ou fala.

Nem, tampouco escreve, recita ou canta.

Lamúria e desencanto no meio da sala.

Chorar agora, tão pouco adianta.

E entre soluços e expressões de sofrimentos,

Um inquietante silêncio em tão doloroso evento

se faz...

Estás diante de um poeta morto,

De poemas pobres, tristes e tortos.

Que eu descanse em paz...

jpsantos
Enviado por jpsantos em 28/02/2015
Reeditado em 05/05/2019
Código do texto: T5152963
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