O Bolero de Sábado

O Bolero de Sábado

No momento que você partiu

Meu coração ficou igual a

Um navio naufragado...

Uma lágrima no rosto e o

Peito amargurado pela despedida.

Cada manhã é um sofrimento

E a certeza que quem perdeu

Não foi eu, nem você... O nosso amor

Ficou em pedaços e

Agora sofremos distantes

A consequência despedida

Em melodias de dor.

A lacuna maior vem no sábado

Sem a parceria no salão

Um bolero sem nota,

Uma mão vazia a espera

Da bela dama de vermelho.

Fernando Matos

Poeta Pernambucano

Fernando Matos
Enviado por Fernando Matos em 24/01/2015
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