Tempo Bom Não se Apaga...

Ando no meio do mato, entre Campos e Pomar

Abraço-me a tudo, tempo bom que não vai voltar

O cheiro do mato fresco, verde me acolhe e feito menina

corro ao encontro da vacaria que se espalha

Respiro fundo, respiro Bem Estar profundo

A fumaça saindo do fogão a lenha, fascina-me

Cheiro do bolo de milho saindo do forno, o pão

caseiro com nata e doce de banana, que delícia!

Aquele café com leite tirado na hora

O recheio alemão, minha perdição...

Pessoas simples, boas de pés no Chão

Ah, Sr Sebaldo, D. Elga que saudade!

Queridos vizinhos de alguns anos no sítio,

lembrança boa... Feito família...

Subindo o morro para conversar com meu amigo lá de cima

e o vento carinhoso soprando suave e gostoso

Pés de pêssego pingo d'ouro que plantamos, frondoso pomar

Eucalíptos, Pínus cantando uma canção para nos saudar

Vacaria subindo, no entardecer desce para o jantar

Ovelhas, patos, marrecos, galos, galinhas, bichos que tive e

faziam festa por todo canto por lá

Cheiro bom de cana amassada no ar...

Quanta saudade, que lembranças boas, que passe o Tempo

que passar poderá de minha mente apagar!!!

Isabel Tanis
Enviado por Isabel Tanis em 15/12/2014
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