Dezoito Anos
Quisera em verso compôr
Para que sempre fosse recordada
A idade da ilusão e do amor
E da saudade sempre chorada.
Mas a sua beleza é tão sublime
Que nem ao verso mais belo e simples
Seria dado o sumo poder
Dessa beleza saber cantar...
Essa idade das ilusões e dos romances
Que julgamos viver já como mulher,
É afinal um berço cheio d'esperança
Um berço onde brinca e chora a criança
Que ainda não sabe bem o que quer...
E assim os dezoito anos se vão
Como vieram...
Mais anos irão passar
Mas já sem aquele perfume e sabor
A mocidade.
Dezoito anos!
Dezoito anos que cedo hão-de morrer
E que jamais voltaremos a viver!...
Mais uma poesia adolescente,partilho.
Abraços de Mar