REGATO DA SAUDADE...

Apenas foi um braço do rio, apenas

que no meu regato desaguavas,

era água pura que vertia

ao reflexo do sol, também iluminavas...

doce rio que corria pelo veio - prateava,

era esteio da vida, motivo do coração

dum amor platônico, agora leda solidão

juro, que era como um beijo que acalantava,

outrora o mesmo beijo jurado, desencantou

era o rio que nascia para correr vida,

se perdeu no tempo perene da esperança,

agora, só se faz saudades...

não é mais um rio, nem regato, mas um lago de água parada...

Romulo Marinho
Enviado por Romulo Marinho em 08/08/2014
Reeditado em 08/08/2014
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