TENHO MEDO
Quero bater à sua porta, ser recebido,
Pousar o meu olhar arrependido no seu semblante,
Quero dizer que eu não devia ter partido,
Que a minha alma cansou de vagar por aí... errante.
Quero te abraçar, sentir novamente seu cheiro,
Ouvir o som do seu solidário coração,
Pulsação de vida, de um amor verdadeiro.
Quero me derramar, compartilhar utopias,
Ser a brisa que cicia na solidez do seu dia adia.
Mas, sufoco o meu querer; tenho medo do advérbio não.
- - - - - - - - - - - -
SUPERAÇÃO
O medo, alta noite, sempre bate à minha porta,
tentando me abordar, me fazer dele cativo,
mas eu não titubeio,é uma natureza morta,
a mim não me afeta, eis que bem feliz eu vivo.
Só quero lhe dizer, foi você que foi-se embora,
sem nada me dizer, sem me dar qualquer motivo,
deixando-me a sofrer, eu afirmo, sim, senhora.
Porém o velho tempo cura tudo nesta vida,
daquela minha dor não restou, sequer, ferida.
Achei em outros braços o consolo, o lenitivo.
(HLuna)
Quero bater à sua porta, ser recebido,
Pousar o meu olhar arrependido no seu semblante,
Quero dizer que eu não devia ter partido,
Que a minha alma cansou de vagar por aí... errante.
Quero te abraçar, sentir novamente seu cheiro,
Ouvir o som do seu solidário coração,
Pulsação de vida, de um amor verdadeiro.
Quero me derramar, compartilhar utopias,
Ser a brisa que cicia na solidez do seu dia adia.
Mas, sufoco o meu querer; tenho medo do advérbio não.
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SUPERAÇÃO
O medo, alta noite, sempre bate à minha porta,
tentando me abordar, me fazer dele cativo,
mas eu não titubeio,é uma natureza morta,
a mim não me afeta, eis que bem feliz eu vivo.
Só quero lhe dizer, foi você que foi-se embora,
sem nada me dizer, sem me dar qualquer motivo,
deixando-me a sofrer, eu afirmo, sim, senhora.
Porém o velho tempo cura tudo nesta vida,
daquela minha dor não restou, sequer, ferida.
Achei em outros braços o consolo, o lenitivo.
(HLuna)