CONSUMIDA PELA ESPERA!

O bom censo apostando convencer!

Que desilusão é a verdade se revelando.

A esperança em flashes espocando

Tenta alegrar a chorosa tristeza.

Solidão e silêncio são boas companhias.

Obrigam alma mergulhar em seu próprio lago.

A fé com asas vem em socorro!

O amor do Divino o conforto e o consolo.

A noite estende estrelado manto

Lua convida acordados sonhos

Não é fardo nem sina!

Querer-te... Querer cada vez mais.

Enquanto o tempo como vela queimando

A’lma leve como o vento voa... Voa!

O pensamento te carrega te ama e te sonha

E a poesia se faz leito se faz alcova!

Nas noites longas insones...

Não tem outro nem outrora

Consumida pela espera!

Quero-te hoje! Sem demora! Agora!