Sol sem brilho
O sol não se revelou
Escondido de tanta tristeza ficou
Nuvens acinzentadas no alto do céu
Derramavam lágrimas ao Léo
Seu sorriso era como a aurora
E trazia promessa de eternidade
Em seu indulgente e fraco coração
Guardava relíquias de atenção.
Aduzia consigo a bondade
Olhava o irmão com amizade
Que sentia sua boa energia
E comprazia a todos em demasia.
Com jeito facundo e feliz
Voz e sorriso sucumbidos
No derradeiro leito frio
Um olhar sem luz, sombrio
Pálida e fria, quanta dor
Ela irmã querida partiu
Partiu para o firmamento
Foi viver seu renascimento.