Tic Tac

Distante, eu sei

Essas amarras que me prendem

E não deixam escapar, inerte fico

Queria tanto aconchegar-me em teus braços

As cartas já não fazem mais sentido

Choro, o desespero em infinitas madrugadas

Sono, desconforto em que fico acordada

Que ínfimo tempo, vagaroso a passar?

Quero sentir seus braços em volta de mim

Abraça-me sempre, quando ficaremos juntos?

Tempo, distância, saudade...

Contextualizam contra nós, conspiram

Quem dirá que será uma tênue lembrança

Simples e leve, somente aconteceu

Natural e belo como os pingos de orvalho.

J Di Castro
Enviado por J Di Castro em 08/06/2012
Reeditado em 11/06/2012
Código do texto: T3712443
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