SAUDADES DE MINHA TERRA

GILBERTO BRAZ ALMEIDA

Oh! Que saudades das paineiras,

da varanda hospitaleira,

do casarão da vovó

era eu, o Luiz e o Zé

no terreirão de café

ninguém ficava só.

Oh! Que saudades do cafezal florido.

Dos milhares de sonhos coloridos

e do sino da capela a tocar.

Era o enigmático sacristão

chamando o povo para rezar.

OH! Que saudades do caminho da roça,

das pedras e da carroça,

das mangas rosa e espada.

Da escolinha amarela,

tão pequena e tão bela

bem na beira da estrada.

OH! Que saudades do morro do Gabriel,

das goiabas doces como mel

e do pão caseiro da tia Piedade.

O tio Manuel historiava,

o tio Américo rezava,

ambos já partiram para a eternidade.

gilbapoeta
Enviado por gilbapoeta em 29/02/2012
Reeditado em 29/02/2012
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