O CHORO DO POETA

Chora poeta,

Desabrocha teus males,

Põe para fora tuas lamúrias,

Para de engolir choros!

Chora poeta,

As inspirações acabaram,

As certezas minguaram,

As pessoas não te lêem,

Tua poesia amarelou nas gavetas!

Chora poeta,

Que antes eras tão habilidoso com as letras,

O teclado do teu computador te guiava numa sintonia inenarrável,

Escrevias versos, prosas, poemas e poesias que derretiam o coração do mais brutal humano;

Chora poeta, foi-se tua inspiração,

Acabou-se tua motivaçao,

Restando apenas solidão!

Chora poeta!

Teu choro reacende nossos corações

Teu choro nos enche de satisfação

Chora poeta, pois podemos ver e sentir tuas inspirações retornando e nos invadindo agora de forma mais sensível e mais amena.

Ah, Chora poeta!

Chora muito! Não para de chorar, nobre poeta!

Pois assim nos presentearás com seus trechos brilhantes que fatalmente arquivaremos em nossa mente, onde guardaremos de maneira eterna, perene e contente!

Fátima Burégio
Enviado por Fátima Burégio em 28/02/2011
Reeditado em 28/02/2011
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