SAUDADE
Não sei o que faço c’oa saudade
Laço febril, lassidão coroada
Desfaz a pétala já desbotada
Se esvai em prantos...ansiedade
Gasta o grito triturando o peito
E na imóvel solidão fez-se morada
Tempo, movimento, mãos aladas
Levem, leve sonho desfeito
E nos destroços, traços, a ferida
Em repouso, a alma torturada
Torpor de mim mesma, estonteada
Fazer você dormir...seguir a vida!