QUANTA SAUDADE...

Sou do tempo da Remington e da Olivetti

Sofro horrores com as coisas modernas

Fui bancário, fui soldado na caserna

E tornei-me exímio datilógrafo

Tanto que um menor-aprendiz

derramava água para resfriar os tipos,

por um triz a cibernética não pegava fogo:

oitocentos toques de amor por segundo...

Quanta saudade do mundo de outrora

A Olivetti era o computador de agora