Saudade
Choveu… e os pingos da chuva acordaram a saudade
Que tentava adormecer em meu peito,
O mesmo peito que abriga desejos insatisfeitos
Alimentados em solitárias noites de vigílias...
Choveu... e os trovões despertaram a saudade
Que cochilava em meio às nossas lembranças
Dos momentos sonhados e nunca vividos,
Cravados na carne para não serem esquecidos...
Choveu... e eu estava sozinha, pensando em você,
Em nós dois, que temos tanto amor para viver
E tão pouco tempo para regar a felicidade,
Sempre vestida de espera e saudade...