Doente de saudade...

Quando ela vem...

Não se sabe quando irá partir...

Quando nos corroe a alma,

Dias apenas que se aloja em nosso peito,

Absorvem décadas de sofrimento...

Tem saudade boa, que se mata quando

Por ventura, imaginamos a pessoa amada

Ao nosso lado, e com esta lembrança,

Acalentamos nosso coração, com uma dose de fantasias.

Envolta suposta incidência.

Na medida em que casais

Que anteriormente encontravam-se distante;

Ao depararem-se, entrelaçados um nos braços.

Do outro, matam a nostalgia que outrora os consumia...

A felicidade doravante torna-se tamanha,

Que ambos não conseguem apartar-se.

É tanto o desejo que os invade...

Que melhor seria;

Deixar-se abastecer pelas ondas que os contagia.

Milene Santos
Enviado por Milene Santos em 15/09/2009
Reeditado em 15/09/2009
Código do texto: T1810907