O calor da alma gélida

Hoje completou um dia após o outro em sua caminhada,

E que ao amanhecer encontrou a face pálida,

Gente do céu veio me visitar no dia da provação,

Pois cada ato insólito me veio de antemão.

Tempos difíceis vieram tornar o tempo estável,

Era algo impossível ou mesmo inacreditável,

A vida estava lapidada como o mais precioso diamante,

O morrer tornou fazer algo ainda mais distante.

Engana-se quem acredita na própria indiferença,

A verdade é são como faixas de um disco sem crença,

Desapareça da face da Terra as próprias tentações,

Delimitam o céu e a terra livrando das indagações.

O limite para o ser é nada o ser mesmo descartável,

Como papel que acabou de ser expandido moldado,

Algo de bom acontece neste mundo admirável,

O resto é ver a face de um mundo mudado.

Entretanto é mais difícil ser aceito pelas excentricidades,

O que mais me ocorre é a decaída das torrentes aurais,

Nisto, creio eu ser a forma de liberar as eletricidades,

A emoção do ser humano é mostrar que ele pode demais.

Não acho certo tanta injustiça ocorrendo neste mundo infinitesimal,

Uma corrente segura pelos dentes a alma carente,

Estava voltando agora ao meu distinto opaco gélido normal,

A carência de fé deixou a alma mais fria ou até quente?!

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 18/01/2024
Código do texto: T7979685
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.