A MINHA COR É BRANCA...

O povo odiando como o bravio mar

Protestam em toda a cidade

Uma perda os fez zangar

E agora somente animosidade

 

Gente em uma incontida fúria

Arrastam tudo como o forte vento

Deixando muitos na penúria

Mesmo havendo um DEUS no firmamento

 

A nossa cor pode ser até azul marinho

O nosso sol com seus raios solares

O amor deve imperar em nosso caminho

E de amor somente os nossos olhares

 

E mesmo diante de toda a borrasca

Possamos visualizar o que ainda será

Porque o dia deles mais se alastra

Tirando a alegria que se nos dá

 

Que seja o branco rendilhado

A nossa cor tão linda

Que não seja o nosso choro salgado

Mas aguardemos na esperança ainda

 

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Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 02/11/2022
Reeditado em 20/03/2024
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