LAVANDO A ALMA


Do alto do monte
Sentado sob o antigo tronco,
Ainda sonolento,
Aprecio o nascer de um novo horizonte.

A névoa esbranquiçada
Ainda borra os olhos acordantes
Que tentam enxergar mais longe,
Vales e montes,
Despertados aos poucos pelo astro rei.

Deixei as janelas
Para ver mais adiante,
E entre canários e bem-te-vis,
Sentir a brisa fria congelando a face
Em meio as ervas e terra gritante.

O sol aos poucos,
Foi descortinando o horizonte
E apareceu sublime,
Pintando e colorindo a tela,
Com as mãos santas,
Diante do fascinado expectador.

O belo cenário lavou a pobre alma
Ainda fragilizada pela noite
Que tardou por se despedir.
Mas que ao alvorecer do dia,
Se energizou ao ponto,
De superar medos e pesadelos,
E enfrentar novos desafios.
A vida é bela!

Escrito por Cristawein.

 
Cristawein
Enviado por Cristawein em 21/09/2014
Reeditado em 09/10/2014
Código do texto: T4970762
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