Horizonte liberto

A tarde traz fulgores de uma poesia ébria

Em faiscantes mimos.

Os passarinhos gorjeiam entre penumbras

Num ritual de cândida magia!

Pela fresta da janela entreaberta,

Vislumbro o sol da liberdade

Num horizonte longínquo

Onde perpetuam os momentos findos.

Purifico o meu pensar nostálgico

Nesta hora de plena harmonia

Da minha alma liberta

Com o esplendor da poesia!

Renasço a cada momento

Incólume ao passado,

Nem os meus cabelos brancos

Retratam difusas mágoas.

Os sonhos fragmentados

Já não invadem minha alma

E meus olhos são desertos

Por não possuírem mais lágrimas.

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 27/07/2012
Reeditado em 27/01/2015
Código do texto: T3800665
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