Juliana
Linda e de pele caucasiana
Tal qual beleza italiana
Com sua saia rodada, indiana
É gente tranquila, é gente bacana
Desconfiada, quem é que a engana?
Que tipo de gente seria sacana?
Que tipo de gente, talvez leviana
Que a prejudicasse sem ir em cana?
Ela é meiga e doce qual cana caiana
Ela sabe ser doce, mas roda a baiana
E se precisar pode até ser profana
Com ela veria o sol em persiana
Sob progressão cartesiana
Com ela eu comeria banana
Por ela abriria mão de grana
Com ela eu nem teria gana
Noutro tempo seria culpado de sua cesariana
Mas ela seria a razão de minha alegria cotidiana
Essa que é mais bela que a princesa Daiana
É claro que falto dela, a bela Juliana.