Dias flamengos.

E pelo menos uma vez por semana

íamos para além dos limites do bairro.

Sempre prontos, à caráter e rigor.

Cortando o vento em duas rodas, pedal e garupa.

Lugares novos, outros costumeiros.

Visitas breves, tardes inteiras.

Mas nesses dias, era culto

firmamento religioso, a fé em questão.

Nosso papel, nossa forma de contribuir,

era se mostrar confiante, honrado e positivo.

Seja na mesa, sentado na cadeira, em pé, na praça,

no meio-fio, na garupa da bicicleta.

Zé Maia
Enviado por Zé Maia em 27/05/2020
Código do texto: T6959791
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