Amigo perdido

Nos versos seguintes

Alerto os pais

Nesta ocasião ensejada com requinte

Das situações com o filho falaz.

Não compreendem os olhos

Vermelhos de sangue,

A fúria que tange

À busca de estranhos embrulhos.

Ele chora o dia

Em que entrou na roda,

Brincou como queria

E dançou, acorda!

O sono profundo

Em que ele mergulha

A cada tragada estimulado pelo madelha

Leva-o para da escuridão o fundo.

Jovem sombrio,

Perde-te consumido pelo cigarro

Para rituais indígenas antes usado

E transforma-te em uma sombra que assoma.

Ainda não perdeste teus olhos

Que não se esquecem facialmente

Então por favor só uma vez tente

Largar essa droga que causa engulhos.

Ulisses de Maio

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 13/10/2007
Reeditado em 27/01/2008
Código do texto: T692185
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