Para a Montanha

Impotente serei eu?

Que contemplo minhas fronteiras,

estando atento a este acaso,

e às suas vísceras escorregadias?

O Miserável seria eu?

Que me esqueci das cicatrizes,

que massacro diariamente as criaturas

vindas de meus destinos fantasmas?

Impotente és tu!

que jamais percebeu tua ilha,

fechando-te na mata densa

de uma história sem finalidade.

Miserável és tu!

que comprime cicatrizes

em esquemas infinitos,

fundando memórias de uma futuro heróico.

Chore por si, miserável!

Trabalhe em tí, Impotente!

E eu Viverei...

Pois a vida que me espera, só pertence a mim.

Heitor Roman
Enviado por Heitor Roman em 10/04/2017
Reeditado em 18/04/2017
Código do texto: T5967281
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