16/05/2014

16/05/2014

O tempo não perdoa

E nem atrasa seu passar

E como ceifeiro nos atordoa

Quando nos pomos a pensar

Que muitas vezes a vida corre solta

Num eterno festejar

Como se vivêssemos à toa...

Mas de vez em vez

Ela vem nos lembrar

Perde a cor nossa tez

À dor faz brotar

Um pensamento além da sensatez

E uma lágrima faz rolar...

Morremos um tanto

Tanto a cada dia

Que já nem brota o pranto,

Instalado em agonia

Lembrança viva, entretanto

No cair de mais um dia

Como rimas em esperanto...

Mas sem querer parecer genérico

Nem de longe soar esotérico

Digo deste como que feito homérico

Que em sendo gigante, nunca foi colérico

E dele pode-se dizer : nunca foi pindérico.

Este é meu TIO AMÉRICO!!

19/05/2014