Ao dia de nossa mulheres

És a rosa de cabelos longos e a metáfora que traduz amor.

És o traço que traduz perfeição e o fulgor eternizado pelas mãos criadoras de Deus.

És o perfume da madrugada e o canto da revoada de olhos noturnos.

És a tempestade de olhos blindados, que traz a chuva, e em seguida a calmaria.

És mata virgem sem pudor, colheita branda de esplendor e alegria do lavrador.

És a crença que dá a fé aos homens e o céu que todos querem morar.

És o brilho que aliena a escuridão e a antítese que traduz a paz.

És a manhã que traz o dia e a noite que abriga a lua.

És a presença forte, que mesmo em silêncio alucina uma alma sem vida.

És o canto do pardal, o voo da andorinha, o burburinho da cigarra e a consolação dos querubins.

És o certo livre de correções, e o erro delicado repleto de perdão.

És o suspiro rasteiro de um ser sufocado e o desejo ardente daqueles que querem viver.

És a deusa de vestes brancas, que cobre o mundo de paz, dando sabor ao orvalho.

És a dama de passos certos e andar sutil.

És a primavera e o verão. A beleza pura da estação. És o raio do eterno, a folha solta do outono e o frescor do triste inverno.

És diretriz para os perdidos e perdição para quem se encontra. Representas o óbvio e inspira as razoes de um tênue mistério.

És o sentimento sublime, que colore o amor, sintetiza a paixão e faz arder o coração.

És o corante do céu, o bater do mar e o calor do sol. Sem ti, oh dama, só haveria trevas.

És a palma do aplauso, mensageira do universo e o caminho que leva o homem ao sucesso.

És a valsa, que incendeia, a luz sensível da candeia. Grito intenso no abismo, instinto selvagem dos perdidos.

JBorsua
Enviado por JBorsua em 08/03/2014
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