*TEU SILÊNCIO*


Silêncio que corta...
Que bate em minha porta,
Que furta os meus dias,
Que pouco pondera
Que me dilacera,
Que traz-me agonia.

Silêncio que ruge
Ao topo dos ventos,
Que é corte e tormento;
Afã descomunal,
Que priva a esperança;
Trilha sem andança,
Razão do meu mal.

Silêncio daninho
Por tempos vencidos,
É gozo abstido,
És morte fatal.

***
Vantuilo Gonçalves
Enviado por Vantuilo Gonçalves em 14/12/2011
Reeditado em 15/12/2011
Código do texto: T3388909
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