*TEU SILÊNCIO*
Silêncio que corta...
Que bate em minha porta,
Que furta os meus dias,
Que pouco pondera
Que me dilacera,
Que traz-me agonia.
Silêncio que ruge
Ao topo dos ventos,
Que é corte e tormento;
Afã descomunal,
Que priva a esperança;
Trilha sem andança,
Razão do meu mal.
Silêncio daninho
Por tempos vencidos,
É gozo abstido,
És morte fatal.
***