meu filho

filho, onde quer que tu esteja,

rezo por tua alma,

pois tu se foi,

e nem se quer se despediu,

sabe,

ontem fiquei olhando as estrelas,

e uma delas brihava mais,

não sei se era Deus brincando comigo,

pois a cada passo que dou,

minha fé vai me deixando,

como gotas de suor,

ou no cansaço,

mas continuo andando, triste.

filho,

desculpa as cobranças tolas,

é que achava que ser ranzinza,

poderia ser mais severo,

e você aceitaria o fato,

desculpa não te abraçar quando era isso que tu queria,

desculpa não ter tomado tua chave dessa vez,

e não ter deixado beber a ultima dose,

vai lá em casa,

faço um café,

a gente fuma um cigarro,

e rir das pessoas que mentem,

mentindo mais uma vez sobre você.

filho, eu que carrego comigo a esperança,

tão escarça no meio da multidão,

fico olhando em cada rosto,

na esperança de te ver,

e acreditar que tudo está bem,

os anjos podem voar,

e em todo momento,

a lágrima não deixa de cair,

você foi e levou meu espirito junto,

por isso de agora em diante,

acredito em vida após a morte,

só pra um dia poder te encontrar,

e dizer-te o quanto és especial pra mim,

o quanto fará falta,

e te pedir que nunca mais vá, sem se despedir.

esse poema é dedicado ao meu LORIM, filho, amigo, irmão... onde quer que você esteja. saiba que se foi mais levou minha alegria.

não há um dia se quer que não pense em você.

e eu de tão orgulhoso, admito meu pranto,

agora você pode ver isso.

sei que você está bem...

ainda sou tua fortaleza, sempre que precisar.

dedico esse poema a você GUILHERME!

Marcos Pagu
Enviado por Marcos Pagu em 01/08/2011
Reeditado em 06/08/2011
Código do texto: T3132265
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