Minha amada!
Ela foi o pilar, a base e sobre ela montei minhas estruturas.
Estar com ela era uma mistura de bom e ruim.
Ela foi o consolo nos dias de mãe, ela foi mãe.
Alimentava, ensinava e compreendia.
Ela foi real, foi mal, foi simplesmente gente brava.
Gritava, insultava, penalizava mas, amava.
Ela foi doce, mel e as vezes fel.
Temperada com amor, misturada com tudo no seu ser.
Ela humilde, meiga, olhava e cuidava a gente.
De noite mesmo se o sono batia, ela não dormia se a febre ardia.
Ela era a dona da razão, ela era emoção.
Ela contagiava com seu xodó e era bom ter.
De dias em dias a saudade vinha. E logo se acabava.
Ela muita falta fazia, me tirava o sono e me entristecia.
Ela em minha presença era soberana, e a ela dava-se o respeito.
Ela minha Madonna que eu amava de qualquer jeito.
Assim foi o seu jeito de ser, e jamais vou esquecer.
Amarei para sempre este ser que só me fez crescer e me ensinou a viver.