Minha amada!

Ela foi o pilar, a base e sobre ela montei minhas estruturas.

Estar com ela era uma mistura de bom e ruim.

Ela foi o consolo nos dias de mãe, ela foi mãe.

Alimentava, ensinava e compreendia.

Ela foi real, foi mal, foi simplesmente gente brava.

Gritava, insultava, penalizava mas, amava.

Ela foi doce, mel e as vezes fel.

Temperada com amor, misturada com tudo no seu ser.

Ela humilde, meiga, olhava e cuidava a gente.

De noite mesmo se o sono batia, ela não dormia se a febre ardia.

Ela era a dona da razão, ela era emoção.

Ela contagiava com seu xodó e era bom ter.

De dias em dias a saudade vinha. E logo se acabava.

Ela muita falta fazia, me tirava o sono e me entristecia.

Ela em minha presença era soberana, e a ela dava-se o respeito.

Ela minha Madonna que eu amava de qualquer jeito.

Assim foi o seu jeito de ser, e jamais vou esquecer.

Amarei para sempre este ser que só me fez crescer e me ensinou a viver.

Freyjha
Enviado por Freyjha em 16/10/2010
Reeditado em 25/10/2010
Código do texto: T2561082