Mulher do Povo

Sou mulher do povo,

Mulher de pé no chão.

Levanto bem cedo,

E vou à luta por um pedaço de pão.

Aqui onde a luta existe,

A coisa não é fácil não.

É preciso ser forte,

Para não sucumbir à tentação.

Pois ser mulher do povo,

É viver sem ostentação.

Porque é preciso arregaçar as mangas,

E correr muito neste chão.

Porque aqui em baixo,

Onde vivo a lutar.

A vida é correr atrás da precisão,

Para dar conta de pagar

Nem que seja a prestação.

Porque ser mulher do povo,

É viver na contra mão.

Pois os sonhos ás vezes me são negados,

Quando se tem que lutar pelo pão.

É assim que vive a mulher do povo,

Seja lutando sua luta.

Para sobreviver mais um dia,

Na certeza da razão

De lutar sem tirar o pé do chão.

Lucimar Alves

Esta é minha homenagem a você mulher,

Pelo nosso dia. E como ofereço a você homem,

Que sempre teve, tem e terá uma mulher ao seu lado,

Apoiando-te sempre com amor e carinho.

Ser mulher nunca foi brinde,

Porém já foi bem pior,

Antes que os tempos se findem,

Derramarão muito suor,

Porém a satisfação de pilotar seu avião,

Tira da garganta um nó,

Que sempre aprisionou e por muito deletou,

Os sonhos de suas avôs,

A liberdade ilusória,

Reinsere na história,

Guerreiras dignas de dor,

Com jornada duplicadas,

Serão homenageadas,

Mas não bastante assistidas,

Já que os mais abastados,

Pelo físico avantajado ainda lhes tiram a vida.

(Miguel Jacó)

Miguel, obrigada por tão bela interação.

A mulher é guerreira no lutar

Sem desistir de se amar

É ficar num ir e vir a trabalhar...

Edificar,educar,perseverar e se libertar!

(Isabel Ramos)

Bel, obrigada por essa belíssima interação.

Lucimar Alves
Enviado por Lucimar Alves em 07/03/2010
Reeditado em 08/03/2010
Código do texto: T2124635
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.