Amor eterno

A esperança do mar flutua

E nos lembra o deus grego do amor,

Sua mãe desaparesce nas ondas do mar, beleza nua,

E o som das conchas amenizam a dor.

Flor que nasce em primavera,

És bela e tua vida, efêmera;

Desabrochastes, nem viver quiseras,

Mas o amor perto da morte mostra a bela fera.

E, quanto mais mortal ficamos,

Tornamo-nos mais patéticos,

Pois nos apaixonamos e amamos,

E nos tornamos o casal arquétipo.

Musa minha,

Sonho meu,

És tão amada, Rosaninha.

Eu sou o poeta teu.

O amor, se acabar, vira amargura,

Mas, caso persista, até a morte dura.

E, quando nos formos, iremos abraçados,

Até na morte juntos, apaixonados.

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 07/05/2008
Reeditado em 08/06/2008
Código do texto: T979395
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.