QUANDO TUDO ISSO PASSAR...

Escrevi pequenos poemas

Nas pétalas de tulipas amarelas

E as deixei

Na sua janela

Só pra que pudesse

Lembrar de mim

Orvalhei as rosas

Com o que seu corpo

Fez liquido

Como fluidos de amor

E, você viu, sentiu e chorou

Vim ao lado do sol

Deixar um beijo

No seu rosto

Através da janela aberta

Quando preguiçosamente

Fazia-se acordar, despertar

E você sorriu a me ver chegar

Apareci junto com a chuva

Que você contemplava

Através da janela aberta da sala

Onde sozinha

Continha

A saudade que dizia não sentir

Mas te vi chorar

A me ver ir embora

Sem dizer a que horas

E quando voltar...

JORGE BRITTO
Enviado por JORGE BRITTO em 29/02/2008
Código do texto: T880815
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