A um rio de mistérios ...

Seus rastos as flores

As lágrimas erva

Se ela é o rio

Sou vida desperta:

Quem quer que caminha,

Se amor ( desabrocha )

Se olhares ( aninha )

Se a morte ( ela aporta )

Folhas testemunhas

e troncos desertos

escondem-na, vestes,

quem chamam "inverno"

Vem a terra e a brinda

Vem o vento e a agita

"Espelho da lua

Que envolve a colina!"

Traçando ela os passos

(Com)passos de vida

Faz flores dos lábios

Que as águas destina ...

( O rio envenenado traz a morte, mas o rio que cuida de suas próprias águas alimenta a vida: quando estamos bem, tudo ao nosso redor está também. O seio da vida deve primeiro ser vida, só assim poderá alimentar, só assim poderá amar. )

Christopher Bennett
Enviado por Christopher Bennett em 05/05/2024
Reeditado em 06/05/2024
Código do texto: T8057069
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