Até o sol raiar!
Já fizemos amor, pra sacudir poeira
Por entre folhas secas, na relva
Pra saciar o fogo do desejo, e prazer
Era apenas pra ser esplêndido, mas
Um vislumbre de cortina de flâmula
No tudo, degustar a volúpia, e sentir
Nos lábios, o beijo qual fez aroma, o sabor
Demasiar o tempo, freado na constelação
E oportuno, o espaço dentro do abraço
Firme, e nos sentimentos quão a glória
E quando chega à noite com o embrulho
Da escuridão, e junto dela, a fome
E do amor, outra vez se alimentar, de joelhos
Abrir o menu, olhando em teus olhos
E pedir logo de entrada o beijo,
Para a sobremesa... Até o sol raiar!