Vulto
Estranha luz diviso
próximo
a mim.
Corpo percebe
sensação
doce
estranha.
Toque suave
nos lábios
Como roçar delicado,
sensações.
Olhar paralisa
temendo
essa impressão.
Tocas em mim
com inefável
doçura
Sorrio
feliz!
Não ...não vejo
sinto!
Minhas mãos
tocam o ar
procurando
sem encontrar.
Como num espelho
invisível
Te vejo sorrir.
Acena - me
d'outro lado
Teus lábios s' abrem.
sussurrando palavras.
Meus ouvidos (tentam)
não conseguem
ouvir.
O Tempo
noutra dimensão
é outra.
Desfaz- se o vulto
diante de mim.
acenando :
-"Até mais"!
Mãos se retraem
mas...
não infeliz!
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